Dinâmicas de Identidade e Valores
sábado, 10 de dezembro de 2011 by Reciclagem de Artigos in

Minha bandeira pessoal

Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.

Objetivo: Possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações.

Material necessário: Fichas de trabalho, lápis preto, lápis de cor, borrachas.

Descrição da dinâmica:

1. Grupo espalhado pela sala. Sentados. Dar a cada participante uma ficha de trabalho. Distribuir o material de desenho pela sala;

2. Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador;

3. Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de um desenho ou de um símbolo na área adequada. Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras, mas o coordenador deve procurar incentivar a expressão pelo desenho;

4. O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a área onde devem ser respondidas:

- Qual o seu maior sucesso individual?
- O que gostaria de mudar em você?
- Qual a pessoa que você mais admira?
- Em que atividade você se considera muito bom?
- O que mais valoriza na vida?
- Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em grupo?

Dar cerca de vinte minutos para que a bandeira seja confeccionada;

5. Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em subgrupos e pedir que compartilhem suas bandeiras.

6. Abrir o plenário para comentar o que mais chamou a atenção de cada um em sua própria bandeira e na dos companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre o grupo.

7. No fechamento do encontro, cada participante diz como se sente após ter compartilhado com o grupo sua história pessoal.


Comentários:

1. Tomar consciência das suas habilidades e limitações propicia um conhecimento mais aprofundado sobre si mesmo, suas habilidades, facilitando as escolhas que precisa fazer na vida;

2. Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa, evitando resistências. É um trabalho leve e ao mesmo tempo profundo. Permite que o grupo possa entrar em reflexões como a escolha profissional.


Fonte: Adolescência - Época de Planejar a Vida (AEPV), publicada no livro “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças”, Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA, Belo Horizonte, MG.
Artigo publicado na edição 309, agosto de 2000, página 17.

Dinâmicas de Integração e Comunicação
Atividades para os alunos descobrirem o que sentem

Atividades simples permitem aos alunos descobrirem o que sentem. As informações servem para conhecê-los melhor, o que ajuda na aprendizagem. Só não vale analisar psicologicamente o que eles dizem.


1. O que vejo e o que sinto

Objetivo: Provocar no aluno a reflexão sobre o estado de espírito dos outros por meio de hipóteses. Pensar sobre como alguém se sente é pressuposto para ações generosas.

Aplicação: Selecione em jornais e revistas, fotos de situações opostas - pessoas em um parque e em lixão, por exemplo. Prefira as que não mostrem o rosto. Peça para os alunos analisarem e descreverem o que estão vendo e pergunte como acham que essas pessoas estão se sentindo.


2. Jogo das cadeiras

Objetivo: Estimular o estudante a refletir sobre como agiria em situações diversas. Desafiá-lo a sustentar opiniões e expor o que pensa e sente, mesmo que isso seja constrangedor no começo. Desenvolver o auto-conhecimento (ao fazer isso, ele consegue estabelecer relações com os sentimentos dos outros).

Aplicação: Posicione quatro cadeiras em torno de uma mesa.
Prepare quatro envelopes, cada um com cinco frases, que podem ser sobre atitudes.

(Quando vejo uma briga eu...) ou sentimentos (Fico triste quando...)

Numere as cadeiras de um a quatro. Cada número corresponde a um envelope.
Quem discordar dele deve se levantar, completar a frase com a sua opinião e retornar à mesa somente ao concordar com alguma afirmação, numa próxima rodada.


Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de Letras.

A construção coletiva do rosto

a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;

b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de cera;

c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:

- uma sobrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
- desenhar a outra sobrancelha na folha que este recebeu;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar outro olho;
- passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).

d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;

e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais;

f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.


Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/

Conhecimento mútuo

Objetivo: Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e integração interpessoal.

Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.

Material necessário: Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes.

Ambiente físico: Uma sala, com cadeiras e mesas, suficientemente ampla, para acomodar todos os participantes.


Descrição da dinâmica:

1. O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do exercício.

2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua vida, fazendo isso anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso seis a sete minutos.

3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta a folha que recebeu, uma por uma.

4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser lido, justificando a indicação da pessoa.

5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um, seguem-se os comentários e a avaliação do exercício.


Fonte: “Relações Humanas Interpessoais, nas convivências grupais e comunitárias”, de Silvino José Fritzen, Editora Vozes: 0 (xx)(24) 2233-9000.
Endereço eletrônico: vendas@vozes.com.br

http://www.pucrs.br/mj/subsidios-dinamicas-59.php
Olhar para os sentimentos

Objetivo: a partir da representação de expressões de sentimentos, debater fatos reais da vida das pessoas.

Encenação: A turma pode ser dividida em pequenos grupos. Cada grupo fica encarregado de encenar a expressão de um ou mais sentimentos, através da fisionomia ou relação entre pessoas. Entre os sentimentos a serem representados podemos propor paz, ódio, medo, tranqüilidade, indiferença, paixão etc.

Debate:
Depois das encenações para o grupo, pode-se analisar se os sentimentos foram bem representados. E iniciar um debate sobre a incidência desses sentimentos na nossa vida: Observamos as expressões das pessoas na vida real para perceber seus sentimentos? Como reagimos quando percebemos que uma pessoa está tomada por um determinado sentimento? Somos sensíveis o suficiente para adequar nossa forma de relacionamento com as pessoas de acordo com os problemas ou emoções delas? Que tipo de ajuda nossa pode ser importante para nosso colega ou amigo, especialmente quando ele estiver com problemas?

Fonte: apostila Paz - como se faz?, de Lia Diskin e Laura Gorresio Roizman.

Dinâmica publicada junto ao artigo "Fobia... que medo é esse? " na edição nº 385, jornal Mundo Jovem, Abril de 2008, página 20.