Que tipo de profissional você quer ser?
terça-feira, 29 de dezembro de 2009 by Reciclagem de Artigos in

Que tipo de profissional você quer ser?

Há classificações para quase tudo. Generalizações que procuram reduzir o mundo em grupos, conjuntos ou perfis. Didaticamente, quando usado para estudos é muito útil. Porém, em outros casos são muito tendenciosos. Há uma forte propensão em cair na rotulação e no preconceito, sem muitas vezes percebermos que ninguém é apenas isto ou aquilo. Temos um pouquinho de cada coisa. Mas, normalmente, temos um número de características mais concentrado em determinado grupo ou classificação. O objetivo é levantar uma reflexão e não rotular pessoas. Em uma das citações foi dito que o mundo está dividido em três classes:
· os que fazem as coisas acontecerem;
· os que observam as coisas acontecerem;
· os que não sabem o que está acontecendo.
Minha pergunta é: em qual delas você está? Ninguém vai é 100% só uma classe. Assim como ninguém vai estar igualmente dividido entre as três. Dependendo da situação podemos ter um comportamento diferente. Mas, podemos identificar nossa tendência. O que desejo é levá-lo a refletir sobre qual tipo de comportamento tem sido o seu quanto à sua formação e seu futuro.
Você têm sido diretor, espectador ou fantoche? A grande maioria das faculdades não têm foco em desenvolvimento de competências, formam indivíduos teóricos. A tendência de desenvolvimento de competências tem sido bastante debatida na educação brasileira. Ainda assim, do campo das discussões à prática pouco se tem visto. Então o que fazer? Você pode assumir a responsabilidade em fazer (diretor), esperar para ver no que vai dar (espectador) ou mesmo dizer que não entendeu o que este texto está dizendo (fantoche). Qual a sua escolha? Se você se decidiu em assumir esta responsabilidade vamos descobrir como trabalhar com competências em sua formação. Sua primeira tarefa será definir quais são as competências essenciais à sua profissão. Antes será necessário definirmos competências no contexto profissional ao qual estamos tratando. "Competências: Uma Bússola para sua Carreira" usarei a definição de Ênio Resende que escreve: "competência é a aplicação de um ou mais dos requisitos de conhecimentos, experiências, aptidões, habilidades, motivos, interesses, etc., com obtenção de resultados práticos"
A formação superior tem oferecido apenas uma parcela do que vem a ser competência. Trata-se do conhecimento, ou seja, a teoria de como as coisas acontecem. As habilidades (prática, know-how) são muito negligenciadas. A questão das atitudes (comportamentos) então nem se diga. Como você não vai ficar esperando alguém fazer isto por você aprenda a "fazer CHA". Isto mesmo, C-H-A: Conhecimento, Habilidade e Atitude. São o saber, o saber fazer e o querer fazer respectivamente.
É muito pouco provável que você encontre esta descrição em livros. Outro ponto importante é que há dois grupos de competências: as essenciais - que estamos trabalhando aqui - e outro grupo que varia de instituição para instituição, ou seja, estão ligadas aos valores de certas empresas e organizações.
Para descobrir o que é importante é preciso muita pesquisa e principalmente conversa (ou se preferir entrevista) com profissionais de sua área e da área de RH. Pergunte a si mesmo e aos outros: Na minha profissão que conhecimentos são fundamentais? Quais são diferenciais? Algum deles não são oferecidos na faculdade? Como adquirí-los? Quanto à prática quais são as mais relevantes para me inserir no mercado de trabalho logo que formado? Quais os caminhos que pessoas de sucesso fizeram para desenvolver estas habilidades? E, principalmente, quais as atitudes que me levarão a lograr êxito nesta carreira? Muitos são os caminhos para desenvolver suas competências. Cursos, palestras, estágios são os mais comuns. Porém competências podem ser desenvolvidas por meio de vários outros meios. Um esporte específico pode ajudá-lo a melhorar seu espírito de equipe.
Um curso aparentemente sem nenhuma ligação com sua profissão pede servir para o aprimoramento de certas atitudes. Não acredite que isto só deva ser feito no final da faculdade ou depois de formado. Quanto mais cedo, maiores suas chances de fazer acontecer. Tenha metas e objetivos definidos para não ser apenas mais um "canudo" no mercado. É muito provável que o grupo ao qual você se identificou no início deste artigo vai refletir sobre o tipo de profissional que você irá ser. Contudo, o mais importante é saber que esta classificação não é definitiva e imutável. É possível trocar de grupo e isto só depende de você. Seja o diretor de sua vida, profissão e futuro.
Não espere. Faça acontecer!

. Conseguir melhorar de cargo dentro de uma empresa depende do funcionário conhecer e desenvolver suas próprias habilidades.
Para crescer profissionalmente, é preciso muito mais que reconhecer as próprias habilidades, é necessário desenvolvê-las! O importante é se dedicar e se esforçar.
em cargos de comando, é preciso ter "as melhores pessoas trabalhando com você, pessoas que possui potencial e perfil para assumir as novas responsabilidades. "Isso mostra que seu trabalho é reconhecido e que o mercado precisa de uma renovação, não só de pessoas, mas nos processos, na forma de gestão", E essa crença dá força para crescer como pessoa, e profissional dentro da empresa".
“Quando você atua na área certa, seu trabalho tem um resultado muito superior”. Uma dica é ler sempre. "Muita gente lê, mas não coloca em prática. Se você fica muito preso somente no trabalho que você faz, você tem uma visão limitada. É preciso olhar os fatos da empresa como se estivesse no morro e ter humildade de ver seus erros, as melhorias e motivar as pessoas para que as mudanças possam acontecer. Se você não consegue ter uma visão do processo com um todo (processos, equipamentos e pessoas) não tem jeito"

"Acho que o profissional precisa saber onde quer chegar. Após definido isso, ele tem que saber como chegar lá e desenvolver-se para tal, apresentando resultados. A grande questão é enxergar as oportunidades que a realidade oferece, para conseguir ascensão na empresa em que trabalha. Hoje, as pessoas sabem que a exigência é maior. Você vê o seu colega se qualificando e você estagnado, então, as pessoas vêem nos outros o modelo. E isso acontece em qualquer empresa", Um segundo ponto a ser pesquisado é identificar quais são seus talentos e desenvolvê-los. Hoje, você tem que se mostrar. “É importante o autoconhecimento, a conduta, a organização, a disciplina, o comprometimento, os valores e o papel social”.
Gostar do que faz, buscar a realização pessoal é fato para conseguir mostrar um bom trabalho. Mas ainda existem pessoas que trabalham sem motivação. A pessoa tem que ver o que vai estar buscando não só profissionalmente mas na vida dela também.
Como anda sua habilidade para tomar decisões? Saiba que decidir é a tarefa mais praticada por um alto executivo
Para viver, tomamos muitas decisões todos os dias. Algumas exigem muito pouco de nós, e por isso, acontecem de forma automática e nos passam quase que despercebidas. Há decisões, entretanto, que recebem um foco maior de nossa parte porque implicam em maiores riscos e, conseqüentemente, trazem uma possibilidade de sermos notados e crescermos profissionalmente.
O mercado de trabalho anda vendo com bons olhos os profissionais que demonstram boa capacidade para tomada de decisões. Esta competência tem pesado na hora das empresas decidirem o nome de quem será promovido a um cargo onde será exigida uma maior responsabilidade e, como resultado, vem o reconhecimento e, também, uma remuneração mais atraente.
Com base nisto, considero útil que um profissional procure mapear com certa freqüência o quanto tem demonstrado envolvimento nas tomadas de decisão mais difíceis em seu setor de trabalho. Quem de fato quer conquistar uma expansão na carreira profissional, não pode ficar esperando ser convidado para ocupar um cargo de chefia para, somente então, começar a desenvolver a habilidade de decidir frente a problemas complicados.
Profissionais que têm pensamento do tipo "Não tenho nada a ver com isto" ou "Deixa que eles resolvam" perdem a oportunidade de demonstrar desenvoltura e capacidade de se responsabilizar por soluções que beneficiariam todo um grupo de trabalho. Quando um profissional se isola e "tira seu time de campo", perde a chance de mostrar a que veio e do que é capaz.
Por outro lado, antes de sair se envolvendo em processos de tomada de decisão, reflita sobre algumas dicas que podem contribuir para que suas decisões sejam mais acertadas:
· Tenha o objetivo claro: Tomar decisões sem antes saber aonde se quer chegar parece uma colocação óbvia, mas não é o que se vê na prática. Saiba exatamente qual é o problema e o foco a ser resolvido.
· Reúna alternativas: Antes de fazer escolhas, recolha o maior número possível de alternativas. Às vezes, um profissional se precipita por temer ser visto como lento e pouco assertivo nas tomas de decisão.
· De olho no tempo certo: Do que valerá uma excelente decisão tarde demais? Zero. Por isso, fique de olho no prazo que você tem enquanto colhe as informações. Busque equilíbrio entre a análise e a decisão em si.
· Escute e envolva: Sempre que possível, escutar e envolver as pessoas que estão sofrendo o impacto de um problema poderá ser muito útil a você. Estas pessoas, mais tarde, podem apoiar sua iniciativa e contribuir na implantação da solução.
· Monte um plano B: Criar um plano alternativo é fundamental. Esteja preparado para reverter o quadro quando você cometer erros. A capacidade de recuperação exige agilidade para lidar com as emoções e implementar o plano B.
Inspire-se em grandes líderes e experimente atitudes mais arrojadas. Lembre- se de que para sobreviver em um mercado turbulento e inovador, um profissional pode se agarrar a uma posição mais limitada e de poucos riscos ou, então, sai da chamada "zona de conforto" e se dedica a aproveitar as oportunidades que surgem para aprender a tomar decisões. E, como sempre, para aprender é preciso treinar. É uma questão de atitude!
Elizabeth Soares é psicóloga com foco em desenvolvimento de pessoas

Esta nova mulher que vem conquistando espaços cada vez maiores e mais altos por vontade e por necessidade pode passar uma imagem de super mulher. Além de assumir as atividades tradicionalmente femininas, passou a absorver os desafios da mulher moderna: uma casa bem arrumada; marido apaixonado; filhos saudáveis, educados e estudiosos; ter corpo, cabelo e unhas bem cuidadas e, como se tudo isto não bastasse, uma colocação no mercado de trabalho com uma recompensa financeira que justifique entrar nesta maratona...
Será mesmo possível atingir este ideal que o mundo de hoje nos apresenta? Esta mulher moderna tem se mostrado sobrecarregada. Seu tempo é curto. Os papéis são mesmo muitos. Exigem bastante, física e emocionalmente. Os filhos pedem tanto... É preciso ir ao supermercado... Cuidar da casa... Pagar contas... Ir às reuniões da escola... Ser motorista dos filhos... Conversar com a empregada... Preocupar-se com prazos e os planos de crescimento profissional... Será mesmo possível ser ótima em tudo?
Veja a seguir alguns pontos importantes que podem ajudá-la a se conhecer melhor, provocar algumas mudanças em sua maratona diária e a sentir-se mais segura de seus próprios passos:
Liste seus papéis e estabeleça metas
Quais são os papéis que você desempenha atualmente? Além de profissional, o que mais exige sua dedicação? Ser mãe, amiga, irmã, filha, motorista, estudante, atleta... Pense nos planos que você deseja fazer para se realizar em cada um destes papéis e qual deles ganhará uma maior relevância nesta fase de sua vida. Não é lógico e produtivo pensar que você será ótima em todos os papéis que exerce e ao mesmo tempo. Estabeleça foco. Realize-se por áreas.
Experimente dividir responsabilidades: delegue
É comum vermos uma mulher acreditando que "se não fizer certas coisas ninguém mais fará", então, o que acontece? Ela se "mata de trabalhar" e não cuida de alguns aspectos importantes para a sua carreira profissional. Lembre-se de que quem ganha promoções é, na maioria das vezes, quem apresenta o trabalho pronto, e não quem faz o trabalho. Exercite pensar de forma estratégica e ampla, isto é, pense primeiro no resultado que deseja atingir e depois em como fará para chegar até ele.
Trabalhe o medo feminino de ferir os sentimentos alheios
As mulheres costumam ser muito mais tolerantes e preocupadas em fazer ou falar coisas que magoem os sentimentos dos outros. Isto pode resultar em mulheres que priorizam as necessidades alheias em detrimento das suas, ou seja, um perfil de mulher compreensiva demais, educada demais... Estabelecer limites pode ser útil a você e para o valor de sua própria imagem.
No fim das contas, seja qual for a sua escolha em relação aos seus papéis prioritários, saiba que, talvez, muito mais do que o sucesso, seu maior desafio nesta vida ainda pode ser o caminho do autoconhecimento, isto é, mudar o que for possível e se contentar com tudo o que você é.